Um blog onde a inteligência dos posts é comparável às intervenções do Mário Lino.

Vamos todos não votar no Carlos!

By Mike on 18:11

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Uma das consequências de não limpar a caixa de e-mail é arriscarmos a apanhar com e-mails escusados! Eu faço mea culpa e admito a minha preguicite, mas de facto é desmotivante apagar um mail e saber que do nada surgiram 5 ou 6 novos!

Ora um dos mails escusados que recebi foi um peditório de votos no Carlos! Antes de tudo não conheço o Carlos. Nunca me foi apresentado e nunca o vi na vida. Dizem que actua nos Ídolos. Eu muito honestamente só vi excertos desse programa e sinceramente só me deu gozo assistir nas partes em que os indivíduos pagos pela produção do programa iam deliberadamente passar vergonha na frente de um júri, sendo insultados gratuitamente.

No dito mail pedem a maior votação de sempre para o dito Carlos. Dizem eles que o rapaz é original, tem personalidade (termo definido no mail como alguém que não se limita a imitar os cantores) e é o único a enquadrar-se num estilo pop. Bem, se bem percebo o objectivo daquilo (algo que o site oficial nem explica), é encontrar o melhor cantor de entre os indivíduos que se candidataram e prestaram provas. Ora o mail não faz nenhuma referência à voz do rapaz...supostamente não seria aí onde ele deveria ser o melhor? E quem é que se enquadrando num estilo pop consegue ser minimamente original?


Ora não sendo parvo, eu vou não votar no Carlos, antes de tudo porque não voto quando os outros dizem que é para votar em algo ou alguém. Fico sempre com um sentimento de repulsa e depois fico com vontade de apelar ao não-voto útil (sim poupam-se 60 cêntimos!). Mais, votar no Carlos porque tem personalidade ou é original por não imitar os outros não me convence. Quando se trata de música o mais importante é saber que podemos contar com um som que faça sentido. Quem o emite nunca deveria ser o mais importante, tenha muita ou pouca personalidade, mais ou menos estilo ou outras características exóticas!

Por fim digo que o exercício de se votar num programa como os ídolos é quase tão inútil como votar numas eleições europeias! Podem fazer alguém ganhar, mas depois será colocado em série por um conjunto de empresários e chulos, cantará uma letras escritas pelos mesmos que escrevem os argumentos de " Morangos com açúcar" e a probabilidade de fazerem algo único e memorável será tão remota como o Sporting ser campeão esta época! Para além que o programa em si atinge proporções monstruosamente ridículas!

PS: Se é alguém que gosta deste tipo de programas e até nem tem muita vida, reflicta antes de mandar um email destes! Lembre-se que um mail destes entope caixas de correio, ocupa espaço nos servidores da microsoft, contribui para o aquecimento global e até pode matar golfinhos!

Conferências de imprensa

By Mike on 00:43

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Hoje em dia as conferências de imprensa estão em voga. Mas não, não é para informar nem nada parecido com isso. Hoje as conferências de imprensa são os espaços mais inúteis (na falta de melhor termo, diga-se) que podem ser preenchidos na televisão.

Ora como situação de estudo de caso temos a conferência de imprensa que Abel Xavier deu ontem (24/01/10).
Bem o homem afirmou que mudou de religião e que iria começar a fazer qualquer coisa de caridade e tal, que não percebi (sim eu estou a maldizer, mas a verdade é que não vi a notícia desde o início...mas é por isso que sou um "tuga" a preceito!).
Depois de três longos segundos de reflexão pensei: "pá fantástico, estou estupendamente infinitamente (e mais uma carrada de advérbios acabados em -mente) espantado, impressionado". Daí a 5 milissegundos outro pensamento chega: "wowwww uauuuuu... hummm... não tenho nada a ver com isso!!! Como é possível que usando cerca de 100 palavras diferentes não tenhas dito nada mais interessante que um papagaio que usa apenas 60?". No segundo seguinte chego a esta magnífica conclusão: "sinceramente Abel "Faisal" Xavier, deverias fazer uma conferência de imprensa se de facto um dia na tua vida decidisses fazer algo normal, do tipo usar papel higiénico após defecar ou rapar esse cabelo!".


PS: Admito o exagero em relação à parte em que me refiro ao cabelo. Talvez deixar de usar lixívia Varel resolvesse o problema...

João Lourenço: hãan???

By Mike on 14:18

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Esta foi mesmo uma pérola que encontrei hoje! Sei que entrou em vigor o novo acordo ortográfico, mas nem com mil alterações...a respeito de uma notícia sobre o Benfica, no MaisFutebol (http://www.maisfutebol.iol.pt/comentarios/2/benfica/benfica-alan-kardec-eder-luis-mafra-liga-intercalar-maisfutebol/1114380-1456.html#n):

" ena pa mais uma derrota

eu pg nao tem golos do semgol pongolenos treinos para noticiar ou entao o ja famoso jogo do atira a bota ao stewart no tunel da luz pois nisso tem k falar so quando o dono mandar ,, tou pa ver se e publicado "


Há quem diga que quando se bebe não se conduz...acrescento, quando se bebe não se escreve!

Comentário do Epicuro (in Visão)

By Mike on 21:56

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"As drogas intelectuais, ao contrário das drogas físicas, não são proibidas. Quando alguém entra em transe religioso, e começa a falar de seres de outros mundos e demais visões decorrentes do consumo de drogas intelectuais, toda a gente acha normal. Já se for decorrente de uma droga física toda a gente fica indignada. É uma discriminação para com os toxicodependentes. Se alguém é apanhado numa transe de álcool, proíbem-no de conduzir e é socialmente excluído. Se é apanhado numa transe religiosa, a fazer figurinhas em Fátima de joelhos e dizer palavras mágicas, já acham muito normal. Não há igualdade perante as drogas nem perante os drogados. Está mal. Se é permitido aos teodependentes que consumam, que tenham casas de chuto só deles, e ainda que levem a sério (sem se rir) o que dizem sob o efeitos das suas mocas, também havia de existir a mesma liberdade, tolerância e respeitabilidade para os que gostam mais das outras drogas, e para o que dizem sob efeito delas. Dizer que Deus não existe a um religioso é a mesma coisa que dizer a um heroinómano que a moca que a heroína dá é virtual, e só acontece na cabeça dele. É lógico que o toxicodependente recusa-se a crer que a sua moca não é real. Além disso não há ninguém mais odioso que um limpinho no meio dos drogados. É o que acontece aos ateus no meio dos cristãos. Um gajo que se recusa a partilhar a nossa droga merece morrer. E é esse o ódio dos cristãos aos ateus. Pior que aqueles que consomem outras drogas só os limpinhos."

PS: Vide link indicado para ter noção do contexto do comentário!

A arte de bem comentar

By Mike on 21:40

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Hoje em dia, quem navega na net arrisca-se a comentar em tudo quanto é sítio. E devo dizer que muitas vezes vou aos jornais online para ler o título da notícia e os comentários subjacentes.
A verdade é que li comentários do mais alto grau de comédia, alguns bem intencionados e bem construídos e outros com linguagem tão rudimentar quanto o biface.
Vou fazer então um "best off" dos mesmos! Espero que gostem! ;)

Ano novo, novo ano

By Mike on 21:07

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A propósito da passagem de ano, notei que algo de errado se passa com esta data. É que aparentemente nada de novo há a festejar a não ser uma mera mudança de números. Aliás até é chato!
E chato porquê? Ora uma mudança de ano implica que 2009 deixe de existir. E se 2009 não existe, não se pode escrever em lado algum. Acontece com muita frequência que quando por alguma razão escrevemos a data, nos enganemos no ano... de tão agarrados ao passado, não somos capazes de mudar aquele dígito e ficamos a sofrer desse síndrome até Março! É muito!
Outra razão para não se festejar a mudança de ano é saber que após a mudança nada acontece. Come-se as passas, faz-se resoluções, mas chegadas as 0h 22min 13 segs vai tudo por água abaixo. Ou aquela pessoa que prometeu nunca mais tocar numa bebida alcoólica decide beber o copo de despedida, ou aquele que prometeu emagrecer despede-se da fatia de bolo da tia, da avó e da sobrinha, ou mesmo aqueles que prometeram deixar-se de bilhardices ligaram a TVI...

Falando a sério, eu até gosto da passagem de ano. É sempre uma boa desculpa para se festejar à grande e com toda a euforia sem se saber bem porquê. Para muitos é uma boa desculpa para uma bebedeira mítica. Aliás adoraria que reduzissem os anos a 6 meses (já que os cortes estão tanto na moda), para que festejássemos "reveillons" mais frequentemente e eu tivesse mais desculpas para usar o fato, que durante um ano fica ao sabor do bolor!

Um grande 2010 para todos!