Um blog onde a inteligência dos posts é comparável às intervenções do Mário Lino.
Ora cá está um tema engraçado. Falar a verdade. Quantos de nós o fazem? Sim provavelmente é mais fácil determinar as vezes que se diz a verdade do que as vezes que se mente...e nem falo de políticos neste post...
E a pergunta é: para quê falar a verdade?
Bem dá jeito por vezes, pode ajudar-nos a "abrir os olhos" perante determinadas situações...mas imaginem dizer-se a verdade a determinadas pessoas:
(caso do obeso)
O.: "Eu até nem como muito, não percebo porque peso tanto!" (choramingando)
P.: "Bem pá se conseguisses ao menos andar talvez perdesses uns 50 kg...e já agora é melhor pedires ao merceneiro para deixar de vender chocolate de kilo...e já agora bife com maionese, queijo, salsichas e atum enlatado parece engordar...percebes agora porque és um balofo?"
Neste caso o melhor era contar meia verdade, porque a verdade inteira parece um bocado dura...
(caso do feio)
F.: "Porra não percebo porque as mulheres não gostam de mim...eu que sou tão sexy..."
P.: "Pá a sério rapaz, antes de tudo essas orelhas quase servem de asa delta...depois com um nariz desses eras capaz de cheirar um cozido à portuguesa na China...e já agora ficarias melhor com dois olhos...4 parecem muitos.."
O melhor seria ficar só pelas orelhas...
(caso do corno)
C.: "Já viste pá vou ser pai!!"
P.: "Bem pá pai não serás de certeza...a tua mulher já não tem sexo contigo há um ano e a última vez que praticou o acto, ela achou que eu deveria usar persevativo, não fosses tu perceber..."
Resultado previsível...
Conclusão: O melhor por vezes é estar calado!
Há cerca de 23h atrás a nossa selecção foi goleada por 6 golos a 2... foi feio de se ver e admito que fui um dos idiotas que ficou até às 2h para ver aqueles asnos.
Muitos dos comentadores afirmam que Portugal jogou muito largo e deu muitos espaços à selecção brasileira. Eu sou da mesma opinião, e tenho uma explicação lógica para isso: ora os brasileiros sendo rápidos e fortes, provocam alterações estruturais no cabelo do Cristiano Ronaldo e afectam a estrutura bioquímica do gel do Simão, sendo que não deveriam ficar muito perto dos mesmos. E com esta história da HDTV, onde qualquer detalhe é notado, qual seria a mulher que quereria saber dum Ronaldo com dois cabelos fora de sítio?
E perguntam-me, e então os outros que não usam gel?
Também penso que jogaram muito largo e deram muitos espaços, visto que até no Google Earth se notavam aqueles buracos na defesa, tão grandes que até o Bola 7 e o Fernando Mendes juntos lá se encaixavam. A razão pelo qual o fizeram foi estarem com medo que algum brasileiro lhes roubasse a carteira (fugindo ao aglomerado de jogadores) ou lhes caísse alguma placa de betão em cima...
Positivo disto tudo: Aparentemente ninguém perdeu dinheiro, ninguém perdeu cabelos e ninguém conheceu de mais perto o betão brasileiro...
Sei que temos péssimos políticos. Sei que é um facto que as campanhas eleitorais em Portugal são uma treta. Mas arrepiou-me ter ouvido alguém num canal qualquer dizendo que a campanha eleitoral na América foi brilhante.
Ora brilhante? Em resumo, aquilo foi simples: foi um Homem com um slogan muito giro e imparável que não queria guerra no Iraque, mas sim no Paquistão contra um indivíduo que nomeou uma vice que é mais burra que a Lili Caneças e a Cinha Jardim juntas e que queriam apenas manter os poços de petróleo no Iraque e fazer mais uma guerrinhas pelo mundo para vender umas arminhas.
Os debates resumiram-se a isto: Republicanos acusam Obama de ser isto, isto, isto e preto; Obama defende-se e responde Yes we can...
Ganhou assim o indivíduo que discursou mais bonito e usou menos a palavra Terrorists. Mas se a Sarah se despisse ao invés de discursar, tudo poderia ser diferente...
Todos nós já cometemos uma gaffe. Todos nós já dissemos qualquer coisa que não teve bem o resultado esperado. E muitos de nós provavelmente já passamos por algum embaraço por isso. Nesse particular eu ganharia a medalha de ouro, mas nunca ninguém se lembrou de atribuir um prémio a essa causa. Algo a se pensar, tal como o casamento gay... (adiante...)
Todavia nos últimos tempos, assisto a uma nova fórmula política inovadora, a fórmula Palin (sim, aquela em que o número de gaffes é directamente proporcional ao cubo das minhas gaffes por minuto, o que deve dar um número aproximado entre demasiada asneira para acreditar e barbaridade ao quadrado).
Uma das últimas gaffes que ouvi (não, não é do Mário Lino) foi aquela da Ferreira Leite em que afirma que 6 meses sem democracia seriam bons para se efectuar reformas (citado de "Algures na minha memória recente, parece que vi isso na SIC"). E quando essa parecia-me uma ideia muito original, lembrei-me:
"eh pah, mas copiou essa do tio Alberto...ele até a pôs em prática, mas esqueceu-se que tinha prometido devolver a democracia dentro de seis meses...e parecendo que não já lá vão uns 20 anos...embora o tio tenha explicado que perdeu a conta aos meses, porque ainda pensa que vamos em 3 meses e 22 dias...gandaa malandro, esse sol do Porto Santo e o vinhinho do Porto da Cruz têm-lhe dado cabo da memória..." Tendo em conta que a Manuela não passa férias no Porto Santo e não bebe vinho do Porto da Cruz, posso ficar em paz e concluir que foi uma gaffe de mau gosto...mas também pensava isso quando ela tinha-se candidatado à presidência do PPD...bem é melhor acabar por aqui...
Nota: Matemáticos de renome continuam a trabalhar na fórmula Palin. Quando simplificada prometem mudar a forma de como olhámos para o mundo e em particular para a TVI.
Hoje tenho uma história gira para contar.
Era uma vez um senhor trabalhador das obras que um dia, por obra do destino tornou-se deputado. Até aqui, tudo muito giro, maravilhoso.
Ora acontece que dentro da casa dos deputados (para alguns "diputades" e ainda outros "di-putedos") moravam uns senhores muito maus, que por sinal já lá viviam a uns 20 e tal anos, tanto que eram difíceis de se distinguir do resto da mobília (dado que desenvolveram um sistema de camuflagem semelhante a camaleões).
Ora o sr. trabalhador das obras não gostava dos deputados maus. Mas outros deputados, um pouco menos maus, aconselhava-no sempre a ser sensato e a usar roupa interior.
Mas farto de usar roupa interior, um dia este senhor decidiu ser mau para os maus deputados. Usou então todos os nomes feios que os deputados maus usavam para os ofender, como se fossem boomerangs. Ora os deputados maus nunca lhe ligavam uma e continuavam cada vez mais maus.
Um dia porém, este senhor trabalhador das obras com muita vontade de fazer qualquer coisa, decidiu deixar a roupa interior à porta da casa dos deputados e resolveu fazer uma das suas: pegou numa bandeira laranja e exibiu-a dentro da casa dos deputados. Foi a loucura, os deputados maus pareciam cães com raiva de 3 meses, gritavam, insultavam, gesticulavam, despiam-se, um espectáculo pouco digno de se ver à semelhança do momento da verdade.
O sr trabalhador das obras, por sua vez, viu este acto de extrema coragem e também de alguma estupidez ser premiado com uma expulsão da casa dos deputados e um pontapé nos coisos...
Moral da história: Se usas laranja, pensa melhor, que talvez seja melhor andar nú...
